A inclusão e diversidade nas empresas e na liderança é extremamente necessária para dar riqueza às tomadas de decisão e trazer um outro olhar para os negócios.
O que é diversidade na empresa?
Quando se fala de diversidade, tem-se que pensar na inclusão dos mais diversos grupos de pessoas, com diferentes origens, culturas, idades, gêneros, experiências e toda sorte de vivências possível. Não é apenas fazer a contratação de algumas mulheres e algumas pessoas com deficiência, vai para além desse conceito.
A diversidade corporativa mostra como a empresa é responsável socialmente em criar um ambiente de trabalho diverso e inclusivo. Nesse ambiente, qualquer colaborador, independente de raça, credo, gênero e outros, tem acesso às mesmas oportunidades, espaço e respeito.
Diversidade de gênero na Liderança
É sabido que os cargos de chefia têm sua ocupação em sua maioria por homens. Essa cultura se dá, muitas das vezes, pelo fato de as mulheres serem mais cuidadoras da família e “supostamente” não poderem se dedicar ao crescimento profissional.
Um exemplo é a criação dos filhos, o estudo Estatísticas de Gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil do IBGE aponta que o nível de ocupação das mulheres de 25 a 49 anos vivendo com crianças de até 3 anos de idade é de 54,6%, enquanto o dos homens foi de 89,2%. Isso mostra que as mulheres saem de seus empregos para cuidar da prole.
Mas não é só a mulher que deve ser responsabilizada por essa estatística, pois os homens, quando se trata de equidade de gênero na liderança, precisam ser agentes de transformação.
Estratégias para incluir mais diversidade na empresa
Muitas empresas tentam se modernizar e não estacionarem em relação ao seu pessoal, principalmente para contribuir para as causas de inclusão. Para tanto, utilizam de estratégias para realizarem o feito de forma que consigam acolher a diversidade e, também, alcancem seus objetivos financeiros.
Veja algumas dessas estratégias:
- Treinar as lideranças para o conhecimento da Diversidade, Inclusão e Igualdade de Tratamento;
- Contratar profissionais em nível gerencial que compreenda e saiba fazer avaliações para a contratação de mulheres, e também de pessoas de cada um dos grupos de minorias;
- Incentivar as pessoas da empresa a serem agentes de transformação promovendo espaços de convivência para que isso se torne corriqueiro;
- Fazer palestras de conscientização sobre preconceitos, estereótipos, racismo estrutural presente na sociedade e, se for observado, na empresa mesmo;
- Promover debates e construir novos caminhos com a ajuda de toda a equipe;
- Possuir um setor de RH livre de preconceitos e aberto à diversidade e inclusão;
- Desmistificar conceitos arraigados sobre sexualidade e gênero dentro da empresa, para assim construir uma cultura de apoio, tolerância e respeito, independentemente da orientação sexual.
- Contratar pessoas com mais de 50 anos para combater o preconceito etário, para isso ter combinações com o RH para repensar o processo de contratação e também para ter vagas que contemplem essas pessoas;
- Investir em processos seletivos acessíveis e inclusivos para PCDs (pessoas com deficiência);
- Ter os itens de acessibilidade que os profissionais necessitam para atuarem na sua empresa.
Fonte: https://www.vanusacardoso.com.br/